domingo, agosto 17, 2008
Pequeñitas Verdades
“Tira a mão do queixo, não penses mais nisso”
Eu queria um guitarrista
Um padeiro guitarrista
Que fosse mecânico
E um bocadinho electricista
Eu queria um músico trompetista
Um baterista
Um amante de viagens
Um mãos largas de emoções
Um nadador, um mestre em remos navegador
Um marinheiro que desejasse filhos a dobrar
Amados entre a areia e o mar
Queria alguém de olhos verdes
Que nunca deixassem de ser castanhos
Como a terra
Um acordeonista enérgico nostálgico trágico
Um dançarino de rancho, tocador de banjo
Um saltimbanco de alecrim atrás da orelha
Um Robin dos Bosques na Terra do Nunca
Mas certo mas louco verdadeiro
Um pinga amor agricultor
Sonhador botânico espontâneo
Que quisesse cuidar de uma semente
Soubesse cuidar de uma semente
Um saxofonista gentil
Um cantor de palavras poucas, de olhos fechados…
Um explorador de âmbar
Um escultor cego
“Tira a mão do queixo, não penses mais nisso”
Foto: Blind de Lorna Carlson
sexta-feira, agosto 08, 2008
Björk...
Um dos melhores concertos de sempre!
Ouvi-la dizer "Obrrrigada" é de uma doçura inigualável!...
Obrigada pela tua música e por seres a artista genuína que és!
Não consigo mais palavras....
All is Full of Love
terça-feira, agosto 05, 2008
Não gosto de pessoas que dizem que são poetas. Que acham. Porque como disse o senhor Pierre Kast "Afirmar-se que se é poeta é correr-se o risco de deixar de sê-lo já".
Essas pessoas, para além de cheirarem, sabem mal. Sabem mal de si, principalmente, e sabem-me mal a mim. É como alguém chegar ao pé de nós e dizer soletrando muito bem soletradinho: "Eu sooou muuuuda". Poupem-me.
Essas pessoas, para além de cheirarem, sabem mal. Sabem mal de si, principalmente, e sabem-me mal a mim. É como alguém chegar ao pé de nós e dizer soletrando muito bem soletradinho: "Eu sooou muuuuda". Poupem-me.
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