terça-feira, fevereiro 12, 2008

Hora aqui estou.
Entre um suspiro de corda, e o metal do rugido
No batuque das peles curtidas
Pelo estalido dos guizos
Voltei para te chamar,
Comigo.
Primavera de água fria
Casaco.
Violino desprendido.
Leva-me nessa praça fora, pede-me
Em casamento.
Desata-me os nós.
Do corpo e do pensamento.
Entende o meu som.
Em paz, agora, violino
Caixinha de piano sonhador
Amor
No meu ouvido, o teu peito
É alento.

3 comentários:

Taiyo85 disse...

Já te disse o quanto amo os teus poemas? Ainda me lembro do primeiro que me mandaste: a Raiz.... Magnifico este também!!!!

GotchyaYinYang disse...

Lindíssimo Pena.

Como sempre são os teus poemas. Carregados de emoção, de expressão intrincada nas palavras.

Beijinhos grandes ;)

Rute disse...

É o que digo! Estás muito tempo ausente. Mas quando vens, vens assim! Hmmm, que bom que é ler das tuas palavras! :D