eu explico-te. não se calhar não consigo. as palavras são vento ou fogo. E os olhos são rios que nascem que nascem. e nunca morrem. o que eu queria era nunca morrer e poder esticar os braços para chegar à foz. mas os ombros encolhem-se como as bocas são mais tarde primaveras gastas. e fins de tarde tristes. "na vil comédia do amor não vale a pena ter alma, porque o melhor é andarmos mentindo seja a quem for".
é a graça dos amores perdidos.
2 comentários:
embora o post seja muito pessoal, identifico-me com ele instintivamente...
António Botto...como e adoro-o! Não menos adoro voce!
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