Pega num microfone e sobe para o topo de uma montanha. Leva um casaco e um par de botas. Leva os teus olhos, os teus cabelos e a tua pele. Vai visitar os teus amigos. O vento e a chuva, as serras, os rios, os abismos, as cascatas, as grutas e as tempestades. Vim mostrar-lhes o meu corpo frágil ao aplauso e ao desafio. Não medimos forças, cumprimentamo-nos com a devida gratidão e respeito. E o eterno e mútuo deslumbramento. E dessa relação desde a nascença redescubro o vento e a chuva, as serras, os rios, os abismos, as cascatas, as grutas e as tempestades dentro de mim. dentro de mim. E de toda a água que corre e de todas as rochas que emergem e mutam já não receio nem meço forças, mas abraço e agradeço e entrego a minha Natureza.
Eis-te no topo de ti, Eis-te. No centro do mundo.
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