domingo, julho 10, 2011

hoje

(...)

Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar
(...)

Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós.
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.


Sophia de Mello Breyner Andersen



1 comentário:

O Lado B do Espelho disse...

Adoro-a! Do fundo do meu coração.