domingo, outubro 19, 2008

Sábado à noite

Por cada partícula de luz cintilam tiros na lucidez
Em cada janela afastada encontrei as dúvidas espreitando
Virei o coração no dobrar de cada esquina
Por cada vela no rio, um abraço que partiu
sem ter sido dado.
Qual praça deserta sem significado
Lisa sem ninguém que a desgaste
Trago o coração verde e demasiado agarrado
aos ramos do nascimento.
Quando chove tenho sempre frio.
Qual passarinho desabrigado.
Quando faz frio
chove sempre
do outro lado.
Liberta-te som das gotas da chuva!
Libertem-se folhas caídas das árvores!
Liberta-te cabeça de vento!
Deixa de ser secreta.


Somewhere I'm not Scatterbrain,
You are gonna have to find out for yourself,
Scatterheart

1 comentário:

Rute disse...

Is time for you to fly dear. Spread your winds and go!