segunda-feira, abril 25, 2011

“Para onde vão, no nosso cérebro, as palavras que nunca se disseram?”

Para onde vão as palavras que já dissemos? Para onde vão as palavras que um dia queremos dizer?

Qual é o meu valor quando me esvazio nas palavras? Qual é o meu valor quando me revisto de silêncios? Qual é o valor que me dás, e de que memórias vive ele?

Das memórias do que fiz, do que disse? Há gestos e há palavras que são erros. Há outros que são errados.

Outros que são inevitáveis porque irreprimíveis.

“Porque é que o sol é amarelo?”

Porque é que as estrelas não caem e dormem suspensas e de olhos abertos? E porque é que há tantas, tantas?

Porque é que eu sinto que não há nada de errado em acreditar que um dia vou ver o princípio do Universo a crescer no meu umbigo?

E que não vi uma estrela cadente mas posso pedir um desejo.

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