segunda-feira, abril 30, 2007

Expurgação

Penetra gota a gota
Entre as pestanas.
Orvalho
Luz do dia
Treme o nervo a cada folha,
A cutícula escorre e humedece.
Excitada pelo orgasmo nascimento
Arrepiam-me os frios da luz quente manhã

E o vento sopra os grãos de areia
A minha alma antiga.

Da água ergue-se o meu esqueleto
crescido por árvores e ramos e terra

Varre a areia antiga
Lava o vento estéril

Não gosto de dedicatórias
Mas gosto de as fazer.
Porque adoro-te hoje
E amanhã não importas nada.
Qualquer pessoa que sejas.
Toda a gente.

Ela disse que eles eram os meus maiores amigos
mas o touro dentro de mim faz-me perder o controlo.

Amigos às vezes amo-os, outras detesto-os.

Varre a areia antiga
Lava o vento estéril

Falta qualquer coisa.

Deixa-me ser má quando sou má
e boa quando sou boa.

Deixa-me ser livre e verdadeira
Quando sou tua.

4 comentários:

Taiyo85 disse...

Pena... Tipo... ok. Vou te dizer o k aconteceu quando li o teu poema, mas pessoalmente =) Muito muito obrigado...

xtr3m disse...

os teus poemas k parecem nunca fazer sentido, fazem todo o sentido =) *

Rute disse...

Também não gosto de dedicatórias, das duas uma, ou parece que estamos a escrever um bando de mentiras, ou então, que tudo o que possamos escrever nunca é o suficiente para exprimir aquilo que realmente queremos.

Gostei muito do poema, novamente minha estrelinha. ÉS algo de transcendente! LINDO!

MUAH***

e.t. disse...

Simplesmente lindooo!!
A sério, tens uma capacidade de escrita mesmo muito boa! Adorei!
Á primeira vista pode ser algo de complexo de interpretar, mas na verdade é bem simples...e dizes mesmo tudo! É assim mesmoo! =)
E a Rute tem razão tambem no que diz, tambem axo k assim é...as dedicatórias parece sempre algo de falso ou forçado, mesmo que estejamos a deitar tudo de dentro do coração.

Bjinhuuuu grandeeee =))