Don’t Let Me Be Lonely Tonight
É inevitável olhos de luz
É inevitável pele em chama
Quero-te pássaro vivo
Quero-te desatinado.
Impensável cabelos de vento
Cheiro dependente
Lupa nua
Beijo quente
Tua.
Campo incêndio
Manifesta claridade
Defeito perfeito
Vontade, à vontade
Líquido elemento
Halucinogéneo
Unguento.
Bolha amarga
Doce carnal
Ofereço-me
Fatal entrega.
Quero-te
Impossível seduz-me.
terça-feira, junho 26, 2007
segunda-feira, junho 25, 2007
Música da semana
He said come wander with me, Love
Come wander with me
Away from this sad world
Come wander with me
He came from the sunset
He came from the sea
He came from my sorrow
And can love only me
How extremely lazy of me ...
Just perfect ....
"Come Wander with Me" is an episode of the American television anthology series The Twilight Zone (1959 - 1964). The "Come Wander With Me" song, composed by Jeff Alexander and sung by Bonnie Beecher herself, was performed in this episode (May 22, 1964).
Sôr Dr. Mariano Gago
Presto desta forma homenagem ao Dr. Mariano Gago pela Sr.Dona Merda de Ensino Superior onde só nos exigem dinheiro e nos roubam condições!
Um altíssimo Obrigado Sôr Doutor!
P.S. - 50 euros - inscrição em mestrados e em doutoramentos = letras escritas numa folha de papel.
sábado, junho 09, 2007
Sim, eu sei
Não, ou então
Sim
Sim, não sei
Rede, circulada na maré
Malha de tojo espiculado
Marinheiro
Mareante
Cargueiro de sonos salgados,
Onde andam as focas?
Onde ficou preso o meu queixo?
Rebrilham azuis de teus olhos
Magoados, não choram mas doem
Vejo-te por dentro afora
Adentro-me na esfera boleada
Baça de cansaço.
E espero
Mas a calçada humedece
Arrepios expectantes nos meus ossos
Não choras, dói mais ainda
Entristece a palavra
Como as focas faltam ao mar.
Ah cargueiro acossado
A rede prende-te em mil
Átomos sub-sobre-sentimentais
Teus mil olhos são vitrais
Que o sol nasceu despedaçando
Nos seus tons multi-plurais.
O tinir das máculas aflitas
Fendem as horas nos ponteiros.
Cortam-se as notas desiguais
E os timbres desinteiros
Vem à água
Venha à água
Toda a doçura
Dos açucares incertos
Reflicta o céu todo este acaso
Cabal, onde me acendo
Onde me fico.
Quando um dia eu lá chegar
Puxa-me
E faz-me ver tudo de uma vez.
Não, ou então
Sim
Sim, não sei
Rede, circulada na maré
Malha de tojo espiculado
Marinheiro
Mareante
Cargueiro de sonos salgados,
Onde andam as focas?
Onde ficou preso o meu queixo?
Rebrilham azuis de teus olhos
Magoados, não choram mas doem
Vejo-te por dentro afora
Adentro-me na esfera boleada
Baça de cansaço.
E espero
Mas a calçada humedece
Arrepios expectantes nos meus ossos
Não choras, dói mais ainda
Entristece a palavra
Como as focas faltam ao mar.
Ah cargueiro acossado
A rede prende-te em mil
Átomos sub-sobre-sentimentais
Teus mil olhos são vitrais
Que o sol nasceu despedaçando
Nos seus tons multi-plurais.
O tinir das máculas aflitas
Fendem as horas nos ponteiros.
Cortam-se as notas desiguais
E os timbres desinteiros
Vem à água
Venha à água
Toda a doçura
Dos açucares incertos
Reflicta o céu todo este acaso
Cabal, onde me acendo
Onde me fico.
Quando um dia eu lá chegar
Puxa-me
E faz-me ver tudo de uma vez.
quinta-feira, junho 07, 2007
Eu gostava dos cabelos, como o mar que corre de algas
Gostava de ...
a água suspirou.
O sonho é espuma, ainda,
o sal ainda água que evapora.
E ela suspira, eu gostava ...
Sopra, sopra, sopra, sopra!
onde mora?
numa casa de branco
que nunca a maré levou...
gostava de ...
a água inspirou.
Quero todas as criaturas retalhadas!
Quero todas as algas asfixiadas!
Quero o sol enterrado no azul profundo
Quero uma boca sem fim
uma boca sem fim
Quero ver o fundo!
Quero, quero, quero!
Quero estar no fim.
Possuir-me grotesco o mundo!
Encherem-me de pedras por aqui!
Ser abusada de tudo
Esvaziada de tudo
E depois violada por mim
violada por mim.
Quero que uma vaga
rompa pelos meus ramos sanguíneos,
e regenere cada espaço vazio
com que nasci
Que a minha boca cresça colada à garganta
para que eu não guarde palavras na barriga.
Quero um vómito
que me perpetue da morte.
E finalmente branca, nua
fragmentada
Ser o absoluto nada
Ser o absoluto nada.
Gostava de ...
a água suspirou.
O sonho é espuma, ainda,
o sal ainda água que evapora.
E ela suspira, eu gostava ...
Sopra, sopra, sopra, sopra!
onde mora?
numa casa de branco
que nunca a maré levou...
gostava de ...
a água inspirou.
Quero todas as criaturas retalhadas!
Quero todas as algas asfixiadas!
Quero o sol enterrado no azul profundo
Quero uma boca sem fim
uma boca sem fim
Quero ver o fundo!
Quero, quero, quero!
Quero estar no fim.
Possuir-me grotesco o mundo!
Encherem-me de pedras por aqui!
Ser abusada de tudo
Esvaziada de tudo
E depois violada por mim
violada por mim.
Quero que uma vaga
rompa pelos meus ramos sanguíneos,
e regenere cada espaço vazio
com que nasci
Que a minha boca cresça colada à garganta
para que eu não guarde palavras na barriga.
Quero um vómito
que me perpetue da morte.
E finalmente branca, nua
fragmentada
Ser o absoluto nada
Ser o absoluto nada.
sábado, junho 02, 2007
O poder das músicas, de facto, é místico. Porque uma música depois de ser feita é feita muitas vezes. É feita de novo em cada ouvido que a escuta, em cada garganta que a repete, em cada coração que dela se invade. Cada pessoa toca a mesma música a diferentes notas, em diversas pautas de significados. Depois do músico a criar, a música já não é dele, nem de ninguém, mas um património de cada realidade e imaginário humanos.
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