Sim, eu sei
Não, ou então
Sim
Sim, não sei
Rede, circulada na maré
Malha de tojo espiculado
Marinheiro
Mareante
Cargueiro de sonos salgados,
Onde andam as focas?
Onde ficou preso o meu queixo?
Rebrilham azuis de teus olhos
Magoados, não choram mas doem
Vejo-te por dentro afora
Adentro-me na esfera boleada
Baça de cansaço.
E espero
Mas a calçada humedece
Arrepios expectantes nos meus ossos
Não choras, dói mais ainda
Entristece a palavra
Como as focas faltam ao mar.
Ah cargueiro acossado
A rede prende-te em mil
Átomos sub-sobre-sentimentais
Teus mil olhos são vitrais
Que o sol nasceu despedaçando
Nos seus tons multi-plurais.
O tinir das máculas aflitas
Fendem as horas nos ponteiros.
Cortam-se as notas desiguais
E os timbres desinteiros
Vem à água
Venha à água
Toda a doçura
Dos açucares incertos
Reflicta o céu todo este acaso
Cabal, onde me acendo
Onde me fico.
Quando um dia eu lá chegar
Puxa-me
E faz-me ver tudo de uma vez.
2 comentários:
"A rede prende-te em mil
Átomos sub-sobre-sentimentais
Teus mil olhos são vitrais
Que o sol nasceu despedaçando
Nos seus tons multi-plurais.
O tinir das máculas aflitas
Fendem as horas nos ponteiros.
Cortam-se as notas desiguais
E os timbres desinteiros"
Olha tipo... Este bocadinho aqui... Olha fantástico. Acho que entendes o que significa para mim porque não to conseguiria explicar mesmo que quisesse!!! Tás assim wow!
Peniiinhaaa, és mesmo algo fora do comum! Amo a tua escrita! É liiiiiinnnnnndaaaaa! Tuuu és linnnnnndaaaaa e hj fazes aninhooossss!!! PArabens meu amorrrr!!! Adoooorooo-te!!! Tuudo de bom para ti, minha estrelinha adorada! Estes anos na tua companhia tem sido espectaculares! Venha daí mais um!!!
MUAHHH
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