terça-feira, julho 28, 2009

O ponteiro lavrado pela Sociedade ordena-me.
Sou louca, virarei as costas para esse lado?
Ou permanecerei sensata e cega
Desejando um dia tê-lo arriscado?

Que Adamastores me impedem ainda
De ser eu toda, sem reservas nem pudores?
Nenhuns! - responde Bravo o Marinheiro na partida
Tooo too-dos! - gagueja o mais Irracional dos Delatores!

Pois que dilema vem este a ser
Que tão estranhamente impede a viagem
A quem para isso o mundo viu nascer?
Que ventos, que monstros, que vagas destroem a coragem?

Do Marinheiro que nunca o pôde ser?

Só o sonho, beleza que cura e mente
Restará a esse miserável sem remédio?
Ou um dia fará do seu desejo o seu presente
Antes que da vida sobre apenas tédio?

Os Bobos que o assistem poderão responder ou calar-se
Poderão prever ou brincar às adivinhas...
O Marinheiro ora pode ouvir ora aconselhar-se
mas é mister que cosa a vela sempre pelas suas próprias linhas!...

3 comentários:

Ricardo disse...

I like it so much:)

Rute disse...

Qd escreves assim até se me arrepia a peluxinha filha!

Clap clap em pé para ti!

GotchyaYinYang disse...

Wow!!!!!