O ponteiro lavrado pela Sociedade ordena-me.
Sou louca, virarei as costas para esse lado?
Ou permanecerei sensata e cega
Desejando um dia tê-lo arriscado?
Que Adamastores me impedem ainda
De ser eu toda, sem reservas nem pudores?
Nenhuns! - responde Bravo o Marinheiro na partida
Tooo too-dos! - gagueja o mais Irracional dos Delatores!
Pois que dilema vem este a ser
Que tão estranhamente impede a viagem
A quem para isso o mundo viu nascer?
Que ventos, que monstros, que vagas destroem a coragem?
Do Marinheiro que nunca o pôde ser?
Só o sonho, beleza que cura e mente
Restará a esse miserável sem remédio?
Ou um dia fará do seu desejo o seu presente
Antes que da vida sobre apenas tédio?
Os Bobos que o assistem poderão responder ou calar-se
Poderão prever ou brincar às adivinhas...
O Marinheiro ora pode ouvir ora aconselhar-se
mas é mister que cosa a vela sempre pelas suas próprias linhas!...
3 comentários:
I like it so much:)
Qd escreves assim até se me arrepia a peluxinha filha!
Clap clap em pé para ti!
Wow!!!!!
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