venho por este meio oferecer um ramo de flores a todas as mulheres. às detestadas. às desonradas. às discriminadas. às amadas. às já anteriormente homenagenadas. às cobiçadas. às complicadas e às descomplicadas. mas sobretudo às invisíveis. que são todas.
todas, porque só as mulheres desejam tocar a magia que Deus ainda está para decidir se existe ou não. porque só elas acreditam na magia a girar à volta do seu dedo, na incerteza de ser. o que a torna invisível mas eterna.
a elas envio uma flor, por cada um desses momentos de fé. por cada um desses momentos de antes crer, que ver. por cada momento de desprezo pelas imagens e idolatria dos sentimentos. pela exaltação da parte da humanidade que prevalece sobre a morte. pela perseguição desse terreno, onde morrer é uma escolha.
porque olhar tudo e demais desvirtua e despe o mundo. e então ele fica apenas uma bola de futebol, no meio de um empate divino. e isso... já é mundo de homens.
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