domingo, maio 15, 2005

Pegada no Pó

Pegada no pó

Não quero a paz.
Quero apenas o sono dos justos.
Dos que lutaram, e mesmo
Derrotados, venceram.
Dos que caíram,
mas não perderam.
Dos que sangraram a vida na voz.
E que marchando ao lado dos seus,
largaram a espada,
cravada no chão.
Que deixaram a armadura guardada,
E que no meio da guerra lutada,
Morreram pelos seus irmãos.



Maria Santos
20-4-2005



Maria, não tenho palavras, já sabes...este poema deixa-me sem fôlego e a qualquer um que tenha o mínimo de sensibilidade! só consigo pensar nele como um HINO, um autêntico HINO à fraternidade, à passagem do tempo - a pegada no pó - à terra que um dia pisámos, que um dia outros pisaram e que aqui deixamos, para outros pisarem! Enfim, lindo, lindo, lindo! Amo este poema! Epá há quem diga "dedica-te à pesca"-, contigo é mais : "dedica-te à escrita" tens um dom:) acabaste de escrever um dos poemas mais bonitos dos últimos tempos!Epá e não estou mmo a exagerar! Não tenho palavras, a cena tocou-me mesmo!:) orgulho-me de ti parraxita!muahhh **************

2 comentários:

Phyllophryne scortea disse...

começando pelo fim... parraxita ? k forma de tratamento é essa ??? :P
Maria, desculpa ter-te descriminado kd falei sobre os poemas da Penita ultimamente... afinal, de poeta e de louco, todos temos um pouco (embora eu tenha mais de louco do que de poeta), mas tu Maria, tens muito de poeta escondido... concordo com a Pena, é um dos melhores poemas que li ultimamente, parabens!

Rute disse...

=) Very, very, very beautiful...
So sei suspirar...