Chega em planície aberta. Respira por entre o repouso. Liberta a luz descoberta. Rima com Zeca Afonso.
Árvores. Passando como folhas em comboios. Focando os troncos desfocados. Nítidas como pedras recortadas, bordando a terra de grinaldas.
E eu sacrificada nos sobreiros. Retorcida, agonizada, sangrando os troncos de pele descarnada. Grossos nus, incandescentes, o sol avermelhando. E por fim com crueldade, cortada nos veios, a cortiça guarda o meu corpo enrugado.
A praia. Mar verde, areia molhada. O cheiro da língua salgada. O céu. Ferindo a luz dos olhos, desvelando todos os recantos do prazer. Os meus pêlos sentindo os grãos de vento moderado. O meu cérebro descendo as pálpebras. O calor subindo-me as pernas, desferindo-me moleza no peito. E tudo o que fica é o mais precioso nada como areia dispersada Ah, A praia.
5 comentários:
O dia soube bem! A companhia idem!
É lindo né pena? Grandola! Essas praias... E fomos a Sines! E sambaste no Carnaval de Sines! Hum! Não é para todos :D
TEmos de repetir, com mais gente.
Adoro-te minha estrelinha!!!
Tens uma forma especial de transmitir os sentimentos, de uma forma composta e muito ponderada. Sente-se uma certa suavidade nas palavras que escreves..não sei porquê mas imagino-as tipo a flutuarem...e ao mesmo tempo com a suavidade dos sabonetes dove =P
Posso ser malucoo...mas é mesmo isso que me vem á cabeça =S
kisses =)
Lolol, e.t. muito obrigada! Vou encarar isso como um elogio precioso:)
tipo já sei!!! n são cianobactérias, são diatomáceas!!!!! essa k tás aí a esmagar na areia!!! eu sabia k havia umas assim! :P
Lololo! As diatomáceas n vivem na areia! Há diatomáceas no mar e em água doce, mas não na areia!:) A não ser que já estejam mortas e sobrem apenas as suas bonitas frústulas de sílica. Preciosas caixinhas de jóias zelosamente bordadas.
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