E vou agora andar por cima das folhas secas
e vou sentir as pedras por baixo dos meus pés.
Vou esperar que o vento me faça lembrar que tenho cabelos
e corpo.
Vou esperar que os pássaros me façam voltar a sentir os ouvidos.
Vou esperar que os bichos me recordem que posso ver e sentir.
Vou esperar que as árvores me ensinem outra vez que posso crescer,
como elas.
Vou esperar enquanto ando que tudo o que vive me faça lembrar
que também eu estou viva.
Que também eu, como um raio de sol, valho por mim mesma.
1 comentário:
Arrebitesca e imponente,
Penaxo é moça decente!
Que calma e sossega com um beijinho,
Ou espernica e rebenta com um joguinho.
Jogádo ao céu em castigo manso,
Pois não sabe perder.
Rebenta lá no espaço e vira estrela,
Que brilha para nós até adormecer.
Sentada à beira do rio,
Molhando seus pés pela corrente.
Arrepia-se, ri-se e deita-se na relva fresca,
Esperando que outros pés mergulhem nos seus.
Claro ou escuro,
É complicado de se perceber.
Penaxo é bicho bravo,
Mas por ela é muito fácil de se enternecer.
Minha estrelinha, minha Teodora,
aqui a Rutinha te adora!
Caso mal parado, deste meu coração desajeitado... Que por vezes não sabe dizer.
Que quando estás a meu lado, o teu abraço apertado, desperta em mim a vontade de crescer.
Crescer como sempre fizemos nestes largos anos de amizade. Que estes passados sejam poucos, na nossa história de vida ainda mal escrita. Muitas folhas ainda estão por escrever.
Obrigada por tudo até hoje.
Ya.. Hoje deu-me para isto... =P
Vai de rêtro bicho preto! =P
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